Song's Son

Juro que não sabia em qual seção eu colocava esse mestiço do Michael Jackson. Ele poderia ir para o Down in the High Society, O Mundo é Meu, mas decidi que ele deve ser comentado na seção que ele mais se destacou: a música.

Bem, o Michael "Joe" Jackson sempre foi o cara enquanto vivo, e está buscando com afinco, ser como o nome máximo da música na história, superando The Beatles, Elvis e Ovelha.
Pois bem, mas não é esse o tema central da postagem, é mais um destaque para o verdadeiro Thriller de MJ que é a sua morte e a possível história que realmente foi o ícone. Antes disso a listagem de toda a polêmica de Jackson.

Primeiro é a semelhança de Jackson com a personagem Bejamin Button do conto de Scott Fitzgerald. Eles inverteram a ordem da vida, sim. Muitos quando viram o filme, consideraram uma obra de Romance Fantástico, mas Jackson foi assim também. O menino que aos 06 anos já liderava um grupo, sucesso de vendas, e que ainda superava os constantes espancamentos daquele filho da puta do pai. Ou seja, tinha a carga de um adulto. Quando cresceu, já em Off The Wall, ainda mostrava que não tinha passado a infância. Sua imaginação, sua bondade com o próximo, seu amor com as próprias crianças, tudo leva a crer que a maturidade dele, foi sua infância. Nasceu adulto e morreu bebê.

Segundo é a sua metamorfose. Algo fantástico que nem Kafka explicaria tão bem. Muitos acham que MJ renegava sua raça. É tolo pensar assim. Primeiro que a doença que tirava a cor de sua pele, avançava rápido e o mito não quis lutar contra, deixou rolar e ainda acelerou. O rosto como poucos sabem, não é para ficar com afeições arianas, nada disso. Era o amor, a devoção do mito por Liz Taylor, a imagem que ele via daquela mulher tão nobre e tão elegante. O amor de MJ a raça negra é tanto, que tudo que você vê nos clipes e na carreira de Jackson é amor pelos negros, como os africanos na campanha USA for Africa, na introdução da cultura afro na música. Pensa que aquelas danças eram invenções dele? Não amigos, ele apenas era um exímio intérprete e ele mesmo em algumas entrevistas disse: "Gostaria muito de ser o criador de Moonwalk, mas isso já existe a décadas. A cultura branca escondeu a beleza da música por muito tempo."

Terceiro, a sua fortuna. Inúteis, olha o que esse cara vendeu? Vendeu demais mesmo, o álbum Thriller mais de 100 milhões em todo o mundo. Só um desses já era sua vida e da próxima geração. E os shows, outros álbuns, merchandisings, campanhas, produtos com a marca, tudo de Jackson é espetacular. E como anunciam que há a dívida? A reposta é única, muitos abutres observavam a fortuna, inclusive seu pai, o quase destruidor do mito. E agora com sua morte, todos crescem os olhos, inclusive gerando suspeitas de até eles serem responsáveis por uma conspiração. Hipóteses, inúteis, apenas hipóteses.

Quarto, as polêmicas com crianças. Ele realmente foi um pedófilo? Não acredito muito na tese, mas não podemos descartar. Aliás, teorias antigas e modernas dizem que pessoas humilhadas na infância, são estupradores em potencial. Mas não é de se acreditar que os abutres também usavam seus filhos para extorquir dinheiro do astro. Ainda mais porque é irreal pensar que uma pessoa que amava os filhos (mesmo no caso da sacada...) pudesse ser cruel como uma criança. Suas atitudes eram extravagantes, portanto, quem analisa o astro não pode ser ingênuo.

Quinto e último, a morte. Essa é a que mais deu assunto com certeza. A transfiguração no mito. Disseram que estava doente, com câncer, fraco, um vegetal. Meu Deus, merdas foram proferidas e infestavam de podre o ambiente da imprensa. Eis que o vídeo dos ensaios no Staples Center jogou no chão tudo isso. MJ estava bem!
O mais provável foi que os remédios injetáveis dado por seu dermatologista tenham sido capitais para seu falecimento. Remédios anestésicos, antidepressivos entre outros, era muito fortes e há a suspeita de overdose, causando a parada cardíaca que levou o mito em 25 de junho de 2009.

Em síntese, inúteis, são pessoas assim que nos fazem ser os Song's Son.